domingo, 28 de maio de 2017

Sarna de ouvido: aprenda a identificá-la


Ela começa com uma coceira discreta e aos poucos vai tomando conta do ouvido e acaba com a paciência do pet. Essa é a sarna de ouvido ou sarna otodécica que é causada por um ácaro que se aloja no interior do local.
A doença acomete somente os pets, com exclusividade na região do ouvido. Sendo assim, ela não é transmitida para os seres humanos. No entanto, o simples contato com a vasilha da ração ou com o lugar que o bichinho contaminado dorme é suficiente para passar o problema para os demais animais da casa.
Um sintoma importante é a secreção que se apresenta dentro do ouvido. De cor amarronzada, ela mais parece uma terrinha viscosa. A recomendação é que todos os peludos, tanto gatos quanto cachorros que dividem os mesmos ambientes passem por tratamento para acabar com a doença, mesmo que ainda não demonstrem nenhum sintoma. Só o veterinário poderá indicar os medicamentos adequados para a sarna de ouvido. No mercado existem fármacos injetáveis, e produtos que podem ser aplicados na região afetada ou no pescoço do animal.
A limpeza do ouvido é fundamental para que os donos alcancem bons resultados com o tratamento. Com o auxílio de uma haste flexível limpa, de forma delicada sem aprofundamento no canal auditivo, a cera escura deve ser retirada.
Não deixe o seu animal padecer com o problema, pois a doença que parece simples, em casos de grande infestação pode causar alguns tipos de infecção e até surdez definitiva.



quarta-feira, 24 de maio de 2017

Hábitos que os gatos reprovam


Muitas vezes, com o intuito de presentear o gato com algumas mordomias, alguns donos lançam mão de artifícios que não agradam nem um pouco o bichano. Apesar de ser com a melhor das intenções, é necessário respeitar os hábitos do peludo e lembrar que ele tem o comportamento bem diferente do apresentado pelos cachorros. Conheça e evite as atitudes que não são vistas com bons olhos pelos felinos:

Roupinhas: mesmo no inverno, o gato não se sente à vontade vestido. Como ele é por natureza muito ativo e gosta de desbravar as alturas, rolar e pular, acaba ficando com a sensação de que está engessado ao se movimentar. Na estação mais fria do ano, se você quer proteger o seu filho de quatro patas,  a indicação é deixá-lo abrigado e em local quentinho

Coleiras: muito cuidado ao escolher um acessório desse tipo. Apesar de ser contraindicado deixar qualquer animal solto na rua, se houver extrema necessidade de identificação, opte por uma coleira elástica, para que o gato não corra o risco de ficar preso ou se enforcar;

Pingentes: mesmo que seu mascote goste de se esconder e que você tenha dificuldade para localizá-lo, não adorne-o com pingentes que emitam qualquer tipo de barulho. Ele é muito sensível e se estressa com facilidade.  Além disso, o pet pode tentar retirar o acessório e engolir a peça;

Mudar de ambiente: o animal que não sai na rua abomina a ideia de passear de carro ou de ser levado para um local desconhecido. Ele é territorialista e não gosta de surpresas. Só saia com o bichano se realmente houver necessidade, e em caixa própria para transporte, pois ele tende a se assustar e fugir.

Pegar no colo: se o seu pet adora um colo, isso é quase uma unanimidade. Em geral, ele prefere que o carinho seja realizado quando está em cima de algum móvel ou no chão. Mas é claro que essa não é uma regra. Se o gato lhe dá liberdade de pegá-lo, aproveite a oportunidade. Só não vale apertá-lo. Assim que ele quiser descer, solte-o para que tenha boas recordações deste momento, mesmo que ele seja breve.


Eletrodomésticos: se possível, evite ligar aspirador de pó, liquidificador, batedeira e secador de cabelo quando seu felino estiver por perto. Ele tem a audição muito sensível e pode pegar trauma do som emitido pelos equipamentos.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Xixi no lugar certo


Os gatos são muito inteligentes e fazer as necessidades fisiológicas na caixinha, torna-se um hábito desde que são muito jovens. Basta que você mostre o lugar uma única vez, e eles jamais irão esquecer.
No entanto, alguns animais, em determinadas fases da vida podem começar a fazer xixi fora do lugar reservado para eles. Esse fato acontece por diversos motivos. Se a caixinha estiver muito suja, o censo de limpeza dos mascotes vai apontar para que eles optem por um local limpo. Por isso, é imprescindível, sempre recolher as fezes, no mínimo duas vezes ao dia; A casa que possui mais de um pet necessita também manter um ‘banheiro’ para cada um.
Se alguma fêmea pelos arredores estiver no cio, os gatos tendem a marcar território nos lugares mais inusitados, e isso pode incluir camas, sofás, aparelhos eletrodomésticos e onde mais eles acharem importante deixar o seu cheiro e mostrar que são os donos da selva. A única maneira de evitar esse problema é a castração. Com exceção de raros casos, o gato castrado não faz suas necessidades em qualquer ambiente.
Lembrando que a caixinha higiênica precisa ser preenchida com areia específica para os bichanos. O produto é vendido em supermercados, casas de ração e pet shops. E nem pensar em utilizar areia de construção ou da praia. Elas podem estar contaminadas e  trazer doenças para o seu bichinho como toxoplasmose, verminoses e micoses.





sábado, 13 de maio de 2017

Trânsito gentil


O projeto Maio Amarelo foi criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a triste realidade do trânsito no Brasil. Todos os anos, milhares de pessoas são vítimas de atropelamentos e acidentes. Muitas delas são expostas ao risco de morte por imprudência dos próprios condutores. E os animais não estão a salvo dessa estatística.

Respeite o limite de velocidade nas vias, pois você nunca sabe quando um inocente irá atravessar na frente do seu veículo. Os animais podem ser comparados as crianças, eles não medem o risco que correm ao atravessar uma rua. Freie para um bichinho passar! Este ato que leva apenas alguns segundos pode salvar uma vida, seja ela humana ou animal. 

terça-feira, 9 de maio de 2017

Um grito de socorro



Apesar de muitos donos de gatos nem imaginarem, a Aids felina, conhecida como FIV, existe e pode acometer filhotes contaminados pela mãe, em situação de rua ou aqueles que se ausentam de casa para passeios diários . Por isso, se você ama o seu pet, não o deixe solto, pois, ao contrário do HIV humano, é principalmente pela saliva que a doença se prolifera, quando em contato com o sangue e feridas de gatos sadios. Entretanto, não está descartado o contágio por contato sexual, arranhões e até mordida.
É bom que fique claro, que a doença não é uma zoonose e, portanto, não é transmitida para o ser humano, mas pode atingir outros felinos. Para saber se o seu gatinho tem o mal, solicite a um veterinário da sua confiança um exame de sangue específico que identifique o problema.
Se o resultado der positivo, não abandone o seu pet. Entenda melhor o caso e aprenda a cuidar do seu mascote, afinal de contas, você não abandonaria o seu filho porque ele adquiriu uma moléstia incurável, abandonaria? 
Com o tratamento correto, o peludo poderá viver mais e com qualidade. Estudos já comprovaram que quando a doença é diagnosticada a tempo e tratada eficazmente, o gato ainda pode ter uma sobrevida por cerca de 10 anos. O amor e carinho também são pontos fundamentais para a recuperação do pequeno.

Muitos gatos no mesmo ambiente
Para quem tem muitos felinos e descobre que um deles tem a FIV, o ideal é manter a alimentação e a água sempre separadas. E como essa não é uma tarefa fácil, em alguns casos poderá ser necessário conseguir um local isolado na casa somente para o animalzinho doente.
Esse lugar precisa ter a mesma infraestrutura oferecida para os outros: caminha, comida, água fresca, brinquedos, acesso ao sol, ar puro, abrigo do frio e da chuva e caixinha para que ele possa fazer suas necessidades fisiológicas.  Chegue a um consenso com o profissional especializado, de qual a melhor forma de manter o bichano feliz e, em contato direto com os donos da casa durante todo o tempo.
Não deixe de dar atenção para o seu pet, pois ele pode morrer de tristeza e depressão.

O que a doença causa?
O vírus da imunodeficiência felina deixa o animal com a imunidade baixa, sujeitando-o a contrair hospedeiros oportunistas que causam dermatites, estomatites, gripes, febre, diarreia, entre outras.


sábado, 6 de maio de 2017

Inverno à vista


Gripes e resfriados são comuns nesta época do ano, tanto para animais, quanto para seres humanos. Apesar de não ser unanimidade no Brasil, por conta do clima tropical, no outono e inverno, as temperaturas costumam despencar e, essa baixa, traz doenças oportunistas que acometem os pets e podem causar outras enfermidades ainda piores que, se aproveitam da baixa imunidade dos pequenos. Uma boa maneira de preveni-las é blindar os mascotes com a vacina anual. Manter os bichinhos longe das intempéries do tempo, como correntes de ar, chuva e, impedir que eles fiquem ao relento e deitem em locais úmidos também é uma excelente saída. Colocar uma caminha própria, bem macia, em ambiente coberto ajuda a driblar os efeitos da estação mais fria do ano.
Os banhos precisam ser sempre mornos e em lugar abrigado do tempo. Além disso, o ideal é que o pelo seja bem seco. Para os cães que não têm problema com roupas e acessórios, o recomendado é a escolha de um modelo bem quentinho, que ajude a abrandar o frio.

Fique de olho nos sintomas

O animal saudável tem sempre o focinho úmido. Quando ele fica adoentado, a região se torna seca e, esse é um dos sintomas das gripes e resfriados. Ele também pode apresentar espirro e ficar amuado em um canto, sem vontade de brincar e com pouco apetite. Na dúvida se seu pet está ou não doente, procure sempre ajuda especializada o quanto antes.