segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Exemplo de solidariedade

Arquivo pessoal


As leis internas de alguns prédios e condomínios são muito rígidas, principalmente quando o assunto são os animais de estimação. A atriz e produtora cultural Isabele de Bragança Marinho passou por uma saia justa onde mora. Ela que adotou a Prada, um cadelinha sem raça definida, em uma feira na Tijuca, no Rio de Janeiro, nunca pensou que pudesse ter um problema com os condôminos, por conta do animal. "Estavam fazendo um abaixo-assinado sem eu saber. Eu e meu namorado saímos para trabalhar de manhã e só voltamos à noite. A Prada costuma chorar, e foi isso que incomodou alguns vizinhos e os motivou a reclamarem. No entanto, não vamos abrir mão dela", declara Isabelle. Como o pet é filhote, ainda está se adaptando com os donos e a nova realidade. Especialistas explicam que esse comportamento é comum, e que depois o animal se acostuma com a rotina.
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Mãos amigas
A parte boa da história é que em meio a toda essa confusão, a produtora cultural percebeu que não está sozinha, e que ainda existem pessoas bem intencionadas e solidárias. A Fernanda, sua vizinha de porta, que até então, Isabele não conhecia, deixou um bilhete avisando sobre a reclamação dos moradores e, ao mesmo tempo, se colocando à disposição para ficar com a cachorrinha quando ela não estivesse em casa. "Quando eu cheguei do trabalho, tinha um papel colado na minha porta. A primeira vista, achei que se tratasse de alguém reclamando da Prada, mas para minha surpresa, era uma carta da Fernanda querendo ajudar", explica Isabele. A atriz conta que ficou muito emocionada com a iniciativa da condômina. "Muito nobre da parte dela prestar socorro a uma desconhecida", completa.





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Final Feliz!
Depois de receber diversas dicas de pessoas que já passaram pelo mesmo problema de adaptação com um filhote, Isabele achou melhor que a cadelinha fique sozinha no período em que estiver no trabalho, pois só assim, vai se acostumar. Fernanda, a mais nova amiga e fiel escudeira da dona da cadelinha, achou acertada a atitude dela -, de dar tempo para o animal se ambientar, inclusive, segundo Fernanda, a peluda já está chorando bem menos.


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Proposta que liberta



É comum, em muitas cidades, a cena de cavalos amarrados em árvore, sob sol intenso e sem água e comida. No entanto, essa não será mais a realidade dos animais de carga em Maceió (AL). Os cavalos serão substituídos por bicicletas.
 Catadores da capital de Alagoas receberam neste mês, 30 bikes, batizadas de “Ciclolix”. Ao mesmo tempo em que a iniciativa acaba com a crueldade e o trabalho escravo dos animais, que merecem dignidade e precisam ter seus direitos preservados – também será de grande ajuda para os trabalhadores que sobrevivem da venda dos produtos coletados nas ruas.
Como o custo da bicicleta é baixo, a ideia pode ser copiada em outros Estados. E tomara mesmo que isso aconteça. Vamos disseminar a proposta para nossas cidades. Já basta de tortura e escravidão. Os animais precisam ser amados e respeitados!