Aquela história de que todos os cães sabem nadar não é
verídica. Muitos deles batem as patas como um mecanismo de defesa para evitar o
afogamento, mas isso não quer dizer que eles tenham total controle da prática.
Algumas raças como o golden retriever e o labrador são mais
habilidosas quando o assunto é natação. Por outro lado, o buldogue, pug e
outras espécies de focinhos achatados, conhecidas como braquicefálicos,
não conseguem deixar a cabeça fora da água e podem se afogar. Peludos com
obesidade também apresentam dificuldade para nadar e se cansam facilmente.
Então, todo cuidado é pouco. Se tiver uma piscina em casa,
certifique-se de que o animal consegue sair dela. O ideal é que o ambiente
possua escadas com degraus próximos um do outro e com materiais antiderrapantes.
Se a extensão da piscina for muito grande, é recomendado que o local tenha mais de
um tipo de saída, de preferência dos dois lados. Todas as medidas preventivas
são em prol da vida do animal, pois ele pode não conseguir acessar a borda da
piscina. Outro fator importante é nunca deixar o pet na piscina sem a
supervisão de um adulto, pois em caso de afogamento, será necessário socorro
externo.
Cuidados com a saúde
da família
Antes de deixar o animal de estimação ter acesso à piscina
da família, se certifique sobre a saúde dele. O pet precisa estar com as
vacinas em dia e não pode ter nenhum tipo de micose, alergia ou verminose, pois
atingem também o ser humano.
Atenção animal
Procure o veterinário de sua confiança para saber se o
bichinho de estimação sofre de otite – um tipo de processo inflamatório que
ocorre no ouvido. Caso a doença seja confirmada, os mergulhos na piscina estão
proibidos, pois a água acumulada no ouvido é um prato cheio para fungos e
bactérias que, adoram locais úmidos e quentes. Sendo assim, mesmo que o seu cão
não sofra desse mal, após a saída da água, seque muito bem as orelhas dele.
E após um banho refrescante de piscina é necessário fazer
uma higienização completa no pet com produtos próprios e água em abundância
para retirar todo o resquício de cloro e demais produtos de tratamento que são
colocados na água. Enxugar também é fundamental. Dê preferência a toalha macia
e secador, pois nem sempre o sol consegue atingir as partes mais profundas do
pelo, principalmente no caso de animais com pelagem longa. Os cuidados evitam
as dermatites de pele que são tão prejudiciais para os fofuxos de estimação.