domingo, 19 de março de 2017

Excesso de fofura ou obesidade?


Há quem acredite que os pets gordinhos são um charme. No entanto, é necessário saber que o excesso de peso compromete a saúde do bichinho e pode causar doenças cardíacas, disfunções renais,  respiratórias, diabetes e problemas nas articulações e coluna. Pesquisas já comprovaram que a expectativa de vida de cães obesos é de dois a três anos menor do que a de um animal com o peso ideal.
O veterinário poderá avaliar se o pet está entre aqueles que passaram do excesso de gostosura. Geralmente, a análise é clínica. O profissional além de calcular uma fórmula que envolve o peso e o perímetro torácico, ainda tenta apalpar as costelas, que não podem estar totalmente escondidas e irreconhecíveis em meio aos tecidos de gordura.

O X da questão
A obesidade pode ser genética, como é o caso que se aplica ao labrador, por exemplo. A explicação, de acordo com cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, é que a raça não tem dispositivos que possam saciar a sensação de fome, mesmo após as refeições. O estudo indicou que 77% dos labradores possuem essa alteração importante no DNA. Por outro lado, a superalimentação, também incide no ganho de massa gorda e peso. É necessário organizar um cardápio específico para o animal que está com sobrepeso, respeitar os horários das refeições e não fornecer comida como recompensa, principalmente na fase adulta. Os cães castrados também estão sujeitos ao peso extra.

Dicas do bem
Proponha atividades lúdicas ao seu animal, para que ele possa gastar o excesso de calorias consumidas;
Deixe a água limpa e fresca sempre ao alcance do pet e estimule que ele beba;
Evite deixar a refeição exposta o dia todo. Permita somente o tempo necessário para que o cão se sinta satisfeito, e depois, recolha o alimento;
Procure um especialista para saber qual a porção ideal de comida que se relacione com  o peso do animal;