quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Como transportar os pets

É comum no trânsito, a cena de cães soltos no carro, na janela ou no colo do condutor.
Saiba que além de oferecer perigo para o peludo e o motorista que, pode se distrair, este hábito traz multa para o condutor. De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito  (Detran), é proibido transportar animais à esquerda do motorista ou entre os seus braços e pernas. A infração média gera quatro pontos na CNH e multa de R$130,16.

As lojas especializadas para pets possuem as caixas de transporte, que devem ser presas no cinto de segurança do carro e são utilizadas principalmente pelos gatos, que se estressam com o inesperado e se assustam com facilidade. Para os cães é recomendado o cinto peitoral, que deixa o animal bem mais seguro e, limita os seus movimentos, evitando que ele tente pular para o banco da frente ou fugir pelas janelas.

A calopsita na crista da onda

A calopsita na crista da onda
Nos últimos tempos, a calopsita vem sendo muito procurada como animal de estimação. Um dos motivos é a facilidade em comprar e criar a ave que não requer autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Natural da Austrália, da família das cacatuas, o pássaro conseguiu se adequar ao clima tropical do Brasil e também de outros países do hemisfério. Apesar dessa aparente facilidade de adaptação, quando a calopsita é a nova moradora de um lar, ela precisa de um tempo para reconhecer o ambiente e sentir-se confortável com a nova realidade.
Como já é sabido, ganhar a confiança da calopsita não é tarefa tão simples assim, apesar disso, quando domesticada, ela se torna fiel, mansa e tão companheira, a ponto de voar no ombro do dono, e segui-lo pela casa como um verdadeiro cão de guarda. Na verdade, a calopsita considera o ser humano como se fosse mais um da sua espécie
O centro das atenções
Alegre por natureza a ave vai sempre querer chamar à atenção com seus barulhos típicos, assoviando ou ao bater as asas.Não é regra, mas em geral, o macho é que aprende a copiar as falas de quem escolhe na casa como líder e, acaba por entoar até pequenas canções. Esse comportamento lembra muito o do papagaio que utiliza esse linguagem para interagir com o ser humano.
Saúde em dia
O pássaro é bem resistente e a sua expectativa de vida é de até 15 anos. Apesar disso, para gozar de boa saúde é preciso que alguns cuidados sejam tomados, entre eles, que a gaiola não fique exposta às intempéries do tempo e que a ave se alimente adequadamente com sementes, ração, frutas e verduras.
O momento de dormir é sagrado para o bem-estar e disposição do pássaro. Apesar da calopsita tentar repousar durante o dia, ela precisa de uma rotina de descanso noturna para repor as energias. O indicado é um ambiente tranquilo e sem nenhuma agitação.

As aves conseguem dormir enquanto voam?


O mundo dos bichos impressiona. É fantástico como os animais apresentam capacidades que fogem ao entendimento dos seres humanos. O estudo publicado pelo periódico “Nature Communications”, por exemplo, comprovou que as aves conseguem dormir durante os voos. O trabalho liderado pelo cientista Niels Rattenborg, do Instituto Max Planck, da Alemanha, concluiu que, pássaros voadores repousam tanto com os dois hemisférios do cérebro desligados, como com apenas um.
 Equipes da Universidade de Zurique e do Instituto de Tecnologia da Suíça desenvolveram um aparelho que, foi afixado na cabeça de algumas espécies e registrou as suas atividades cerebrais eletroencefalográficas. Ficou comprovado que os pássaros que voam por grandes percursos teriam tido algum tipo de evolução que propiciou que um lado do cérebro descanse, enquanto o outro continue no controle dos movimentos. Em terra firme, o sono dos penosos dura até 12 horas, já no ar, somente 42 minutos por dia.
 Processo semelhante ocorre com os golfinhos. Eles não se afogam enquanto descansam.


Eles também precisam ir ao dentista


Alguns donos de animais nem imaginam, mas a boca é a porta de entrada para muitas doenças que acometem os pets. A falta de higiene bucal causa mau hálito, tártaro e problemas periodontais que podem levar até à perda dos dentes.
E não para por aí, as bactérias em contato com a corrente sanguínea, têm o poder de alcançar órgãos como coração, fígado, rins e pulmão. De acordo com a Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (ABOV), as infecções gengivais são comuns em cães e gatos e, oito a cada dez, já apresentaram o problema. O resultado dessa pesquisa é um alerta para os tutores dos pets, pois aponta que os animais de estimação não estão sendo acompanhados adequadamente, por um profissional da área odontológica e, a única maneira de evitar as doenças da boca é a prevenção.

Mãos à obra
Assim como os seres humanos precisam escovar os dentes, com os animais não é diferente. Os restos de alimentos devem ser retirados de forma eficaz. O ideal é que esse processo seja realizado desde os primeiros meses de vida dos peludos. Mas se o tempo já passou, e o seu pet não é mais um filhote, não se desespere, o veterinário poderá ajudar nessa tarefa, afinal, é como diz o ditado popular: “o hábito faz o monge”. O profissional indicará o tipo de escova, a pasta adequada e a forma certa de realizar a higienização. Lembrando que no mercado pet existem produtos específicos para a higiene dos peludos, assim como brinquedos e acessórios que ajudam na retirada dos resquícios de alimentos que ficam entre os dentes. A alimentação também é muito importante para manter a saúde bucal em dia, portanto, só ofereça ração de qualidade.
Faça um check-up semanal na boca do seu animalzinho. Se notar qualquer problema, procure um veterinário de sua confiança.

Sem pressa para amar



Devagar, quase parando, esse é o lema do Jabuti. Para ele, os dias passam lentos, talvez seja por isso, que esse bichinho dócil tenha uma expectativa de vida de até 80 anos. Como todo animal silvestre ele é protegido pelo Ibama, que só autoriza a compra das espécies: Jabuti-piranga e Jabuti-tinga, que podem ser mantidos como animal de estimação. Mas fique alerta!
Quando for adquirir um jabuti, antes, certifique-se que o estabelecimento que está negociando  o animal tem autorização para fazer essa transação e, peça a nota fiscal.

Habitat recomendado
Diferente do cágado e da tartaruga que podem viver na terra e na água, o jabuti é somente terrestre, por isso, mantenha-o afastado de lagos e piscinas. O réptil deve ser criado em um terrário, em um jardim, ou local que tenha grama, no entanto, é importante prestar atenção se nesses locais existem plantas venenosas e/ou tóxicas, pois eles comem tudo o que encontram pela frente.
Assim que o ambiente do jabuti for escolhido, certifique-se que o animal irá receber a luz direta do sol. Essa exposição ativa a vitamina D, indispensável para os ossos e responsável por deixar o casco do pet saudável e calcificado. Se no terrário, a luz natural não chegar, a dica são as lâmpadas ultra-violetas que são vendidas em lojas especializadas, e fazem essa função. Não se esqueça de deixar um lugar onde o réptil possa se esconder ou descansar.

Hora de matar a fome
Para manter a saúde do pet é importante uma alimentação que forneça cálcio e proteínas para o organismo.  Os vegetais precisam estar presentes e devem representar 85% do cardápio. Folha de beterraba, agrião, couve, rúcula, milho e cenoura são bons exemplos. As frutas ocupam 10% da dieta. Pera, uva, banana, maçã, abacate, entre outras, são escolhas nutricionais apropriadas.  A indicação para a proteína animal é um consumo que deve ficar em torno de  5%. Para não errar, a dica é comprar produtos específicos que são vendidos no mercado pet e já possuem todos os minerais e vitaminas que o jabuti precisa.  Em hipótese alguma, o réptil deve se alimentar com comida humana. Além dos cuidados alimentares, a água precisa estar limpa e ficar disponível à vontade, para quando o jabuti sentir sede.


Sombra e água fresca

Não são somente os seres humanos que sofrem com o calorão que tomou conta da maior parte dos Estados do Brasil. Os animais também padecem com as altas temperaturas e, portanto, precisam de cuidados especiais.
Siga as dicas abaixo e mantenha seu pet saudável no verão:
Hidratação é fundamental. Para facilitar essa tarefa, espalhe pela casa diversos potinhos com água fresca e filtrada;
Passear com o pet, só se for pela manhã ou no final da tarde. O sol é inimigo do bem-estar do bichinho e pode causar insolação, queimaduras nos coxins das patinhas e o tão temido câncer de pele. Mantenha sempre ao alcance das mãos, um protetor solar específico para animais que deve ser utilizado principalmente nas orelhas, focinho e nas demais regiões sem pelo;
O pet que é peludo sofre ainda mais. Portanto, é importante tosá-lo para que suporte o calor sem adoecer;
Banhos frios são sempre muito bons, eles ajudam a diminuir a sensação térmica do corpo do bichinho;
Procure um veterinário e proteja o seu peludo das pulgas, carrapatos e outros parasitas que se espalham com maior facilidade nessa estação;
Jamais deixe seu pet trancado dentro do carro, mesmo que seja por poucos minutos. Ele pode ter uma queda de pressão, uma parada cardíaca e chegar a óbito;

Mantenha a caminha do seu melhor amigo ao abrigo do sol, de preferência, no local mais fresco da casa.