No Brasil, dia 14 de março é comemorado o “Dia dos Animais”.
Apesar disso, não temos muito o que festejar, pois os bichinhos ainda sofrem
maus-tratos e são tidos como objetos de consumo. A data tem o objetivo de endossar
o que se ouve todos os dias: é preciso respeitar a vida de todas as espécies animais,
domesticados ou selvagens. E para essa “utopia” de vida feliz se concretizar, é
necessário que o ser humano faça a sua parte. Começando por não poluir rios,
mares, não queimar as matas, nem tão pouco extrair matérias-primas sem
autorização. O replantio de árvores também é essencial para manter o habitat
natural dos bichos.
Por conta de tamanha invasão de privacidade, até mesmo os
animais selvagens estão deixando as suas moradas e chegando muito perto das
cidades, onde são covardemente mortos por ignorância, medo ou para aproveitarem
algo que os seus frágeis corpos podem oferecer, como material para confecção de
casacos de pele, bolsas e sapatos.
Outro problema tão grave quanto o que ocorre nas selvas é o
abandono de pets de estimação. O ser humano, por egoísmo, acaba por adotar um
cachorro ou gato. Mas pensam que são bichinhos de pelúcia, que não precisam de
cuidados, e ao menor dos problemas, soltam-nos nas ruas para morrerem ao
relento, de doença, atropelados ou envenenados. Além de crime, ainda mostra o
quanto o homem é cruel e pouco desenvolvido nos seus pensamentos e escolhas.
Mas, nem tudo é imperfeito. Ainda existem pessoas do bem que,
doam o pouco que têm, em prol desses anjos indefesos. ONGs e seres comuns que
ajudam como podem, seja com carinho, acolhida, alimentos, remédios ou em favor
da causa animal. Bom exemplo que deveria
ser seguido, divulgado e apoiado pelos municípios e Estados. Só que a realidade
é outra,os pets são ignorados pelo poder público.
Que esses voluntários especiais, independente dos afamados políticos, não desistam nunca, e que continuem
fazendo a diferença nessa sociedade tão egoísta e capitalista em que vivemos. E
que os tutores dos pets repensem os seus atos e tenham consciência e amor.